Não posso parar de escrever
Não posso
Tem uma vida dentro de mim
e está querendo sair
há um personagem que por muito dormiu
e hoje quer acordar
quer sair
quer viver
Hei de escrever, devo a ele
preciso dá-lo vida
Minhas palavras o libertarão
Preciso dar vida ao meu personagem
Preciso não parar de escrever
preciso viver e dar vida
Cláudio Mattos
sábado, 27 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
De volta...
minha escrita não se faz
nem é
não tem hora marcada,
nem também inspiração...
meu jeito já não mais tem jeito
de se explicar
porque escrevo?
sei lá...
de todos os dias que eu acordo
de hoje não podia passar
tinha de escrever pro mundo
pra mim, na verdade
minha escrita está aqui
e aqui permanecerá
por quanto tempo não sei
assim como eu:
NÃO SEI
Cláudio Mattos
nem é
não tem hora marcada,
nem também inspiração...
meu jeito já não mais tem jeito
de se explicar
porque escrevo?
sei lá...
de todos os dias que eu acordo
de hoje não podia passar
tinha de escrever pro mundo
pra mim, na verdade
minha escrita está aqui
e aqui permanecerá
por quanto tempo não sei
assim como eu:
NÃO SEI
Cláudio Mattos
domingo, 7 de novembro de 2010
XXI Simpósio Brasileiro de Informática na Educação

O Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE) tem como objetivo divulgar a produção científica nacional na área de Informática na Educação. Busca proporcionar um ambiente para a troca de experiências e idéias entre profissionais, estudantes e pesquisadores nacionais e estrangeiros que atuam em pesquisa científica e tecnológica nesta área e em áreas correlatas. É promovido anualmente pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e em 2010 comemorará sua 21a edição em João Pessoa, no período de 23 a 26 de novembro, numa realização conjunta entre a Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal de Pernambuco e Empresa Municipal de Informática - EMPREL Recife.
A realização terá um caráter integrador e propõe promover uma reflexão científica e cultural com o tema Inclusão Multicultural na Terra onde o Sol Nasce Primeiro. A programação do evento acontecerá entre o Museu de Ciências da Paraíba e o Hotel Tambaú.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Que dizes tu?
O dia vai passando...
calmamente tenta me dizer algo
Sempre com uma palavra nova
seu discurso é confuso,
mas tenta sempre me dizer algo
Envia-me mensageiros que falham
perdem palavras no caminhos
deixam cair conexões
deixam cair o que de fato sustenta
A madrugada chega calma, e silenciosamente
também tenta, também tenta me dizer algo
mas é hora de dormir
é hora de fazer silêncio
No silêncio não há palavras, nem discursos
mas eu ainda fico a esperar...
Aqui, no escuro, no frio
quero resposta
O dia amanhece
e o sol ainda de olhos fechados faz que não me vê
e segue sem dizer adeus!
Sem dizer adeus!
Cláudio Mattos
calmamente tenta me dizer algo
Sempre com uma palavra nova
seu discurso é confuso,
mas tenta sempre me dizer algo
Envia-me mensageiros que falham
perdem palavras no caminhos
deixam cair conexões
deixam cair o que de fato sustenta
A madrugada chega calma, e silenciosamente
também tenta, também tenta me dizer algo
mas é hora de dormir
é hora de fazer silêncio
No silêncio não há palavras, nem discursos
mas eu ainda fico a esperar...
Aqui, no escuro, no frio
quero resposta
O dia amanhece
e o sol ainda de olhos fechados faz que não me vê
e segue sem dizer adeus!
Sem dizer adeus!
Cláudio Mattos
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Mudar
É hora de mudar
de ver algo novo e diferente nascer
dentro do peito ainda existe algo
Cláudio Mattos
de ver algo novo e diferente nascer
dentro do peito ainda existe algo
Cláudio Mattos
domingo, 27 de junho de 2010
MÚSICA DO DIA - GERALDO MAIA
NOTA DO EDITOR: AQUI IREMOS PODER DESFRUTAR UM POUCO DA GRANDEZA E DA BELEZA DO TRABALHO DE GERALDO MAIA. NESTA GRAVAÇÃO GERALDO SE APRESENTA NA CASA DE SEU JORGE, BISTRÔ DA MÚSICA, LUGAR FABULOSO QUE FAÇO QUESTÃO DE DIVULGAR AQUI. ENTREM NO BLOG DELES E DEEM UMA OLHADA NA PROGRAMÇÃO. VALE A PENA, AFINAL O LEMA DELES LÁ É: "MÚSICA COMO PRATO PRINCIPAL." - http://casadeseujorge.blogspot.com/
Os ares da rosa no sertão...ou não...
Cores e flores
traços e riscos
tons em cinza se iluminam com as palavras
que ficam emolduradas num passado, no nosso passado...
Nosso ar vai embora
acabamos por nos sufocar em nossa tristeza
os olhares distantes...
quadrados, quadros e escadas
cadernos e anotações se perdem
num turbilhão de imagens e fotos
acendemos velas pos nossos mortos e vivos...
temos ainda esperança de seguir em frente
entrar noutra porta e ai...quem sabe?
quem sabe? O futuro dirá?
Cláudio Mattos
traços e riscos
tons em cinza se iluminam com as palavras
que ficam emolduradas num passado, no nosso passado...
Nosso ar vai embora
acabamos por nos sufocar em nossa tristeza
os olhares distantes...
quadrados, quadros e escadas
cadernos e anotações se perdem
num turbilhão de imagens e fotos
acendemos velas pos nossos mortos e vivos...
temos ainda esperança de seguir em frente
entrar noutra porta e ai...quem sabe?
quem sabe? O futuro dirá?
Cláudio Mattos
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Cantando e vivendo. Os outros? Ah, faz favor...!
O meu canto hoje se exaltou
não parava...
Os vizinhos reclamaram,com razão
Afinal ouvir as mesmas três músicas é chato
e depois de treze horas fica insuportável
É, talvez tenha exagerado um pouco
mas poxa, é férias. Bem, pelo menos por um tempo
Pro mundo não, ele continua a girar e a ter seus problemas
mas eu, pobre eu, posso ter um momento de liberdade e cantar?
Será que me concederam isso...?!
Desci, fui às ruas com o intuito de acordar
não só a mim mas aqueles que dormiam ainda andando
ainda vivos e andando
em feriados ficamos mais abestalhados...
Voltei pro meu canto
depois de tanto "cala a boca" resolvi escancarar a janela e gritar:
"e a quem nunca amou, a este ou esta não dedico essa música..."
e voltei ao meu posto de, na minha ingenuidade cantar para os outros
que acabaram por se mudar de suas casas
triste pra eles
eu canto tão bem
Cláudio Mattos
não parava...
Os vizinhos reclamaram,com razão
Afinal ouvir as mesmas três músicas é chato
e depois de treze horas fica insuportável
É, talvez tenha exagerado um pouco
mas poxa, é férias. Bem, pelo menos por um tempo
Pro mundo não, ele continua a girar e a ter seus problemas
mas eu, pobre eu, posso ter um momento de liberdade e cantar?
Será que me concederam isso...?!
Desci, fui às ruas com o intuito de acordar
não só a mim mas aqueles que dormiam ainda andando
ainda vivos e andando
em feriados ficamos mais abestalhados...
Voltei pro meu canto
depois de tanto "cala a boca" resolvi escancarar a janela e gritar:
"e a quem nunca amou, a este ou esta não dedico essa música..."
e voltei ao meu posto de, na minha ingenuidade cantar para os outros
que acabaram por se mudar de suas casas
triste pra eles
eu canto tão bem
Cláudio Mattos
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Felicidade e eu
Dizem que talvez a felicidade exista em algo que
possa ser experimentado além da razão e dos sentidos...
mas me sinto muito feliz com meus sentidos,
principalmente o ouvir...
e minha razão? bem, dessa daí ás vezes fujo, é verdade
mas quem é que não perde o juízo?
Resposta: Eu, que nunca tive muito mesmo.
Cláudio Mattos
possa ser experimentado além da razão e dos sentidos...
mas me sinto muito feliz com meus sentidos,
principalmente o ouvir...
e minha razão? bem, dessa daí ás vezes fujo, é verdade
mas quem é que não perde o juízo?
Resposta: Eu, que nunca tive muito mesmo.
Cláudio Mattos
...
Caminhando no meio da estrada
sem ouvir nem ver se algo me atropelará
sem medo de morrer
penso o que vale a pena
pelo que vale a pena viver?
Continuo em meu passeio
derrepente sorrisos passam e iluminam
iluminam o meu próprio...
As ruas, nossos caminhos diários
nossos transportes e as pessoas que não mais veremos
nos dizem tanto e às vezes, muitas vezes nossos corações não ouvem
O riso de uma criança desconhecida
nos alegra mesmo em seu anonimato
Sorrir não...Pensar que sorri...então sorrir.
Cláudio Mattos
sem ouvir nem ver se algo me atropelará
sem medo de morrer
penso o que vale a pena
pelo que vale a pena viver?
Continuo em meu passeio
derrepente sorrisos passam e iluminam
iluminam o meu próprio...
As ruas, nossos caminhos diários
nossos transportes e as pessoas que não mais veremos
nos dizem tanto e às vezes, muitas vezes nossos corações não ouvem
O riso de uma criança desconhecida
nos alegra mesmo em seu anonimato
Sorrir não...Pensar que sorri...então sorrir.
Cláudio Mattos
domingo, 13 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Meu personagem está feliz...
Ele ri e grita
e faz e é
Todo mundo ao lado dele se agita
ele agora tem até o que não quer
Sua voz incorporou a felicidade
anda todos os dias cumprimentando o povo
parece até político que quer voto torto
anda na cidade, todo limpo e lindo
mas o bichinho, inda anda só...
Tava andando um dia esbarrou num ombro
sem querer, o outro com cara de doido
teve até um pouco de medo, mas logo se recompôs
percebeu quem era, era ele um tempo atrás
Ah quem diria, agora feliz e saltitante
se lembrara da época insensata de seus dias cinzas
quando nada interessava, nem a vista, nem a vaga no trem
Era ele sem nem um vintém, hoje rico, serelepe
sem nada de se queixar oferece um espaço em sua casa pra morar
dar vida aquele pobre, pobre estranho que não reconhece
lhe ponhe roupa e tudo
"quero vê-lo novo"...diz ele
Deu uma chance a chance
Cláudio Mattos
e faz e é
Todo mundo ao lado dele se agita
ele agora tem até o que não quer
Sua voz incorporou a felicidade
anda todos os dias cumprimentando o povo
parece até político que quer voto torto
anda na cidade, todo limpo e lindo
mas o bichinho, inda anda só...
Tava andando um dia esbarrou num ombro
sem querer, o outro com cara de doido
teve até um pouco de medo, mas logo se recompôs
percebeu quem era, era ele um tempo atrás
Ah quem diria, agora feliz e saltitante
se lembrara da época insensata de seus dias cinzas
quando nada interessava, nem a vista, nem a vaga no trem
Era ele sem nem um vintém, hoje rico, serelepe
sem nada de se queixar oferece um espaço em sua casa pra morar
dar vida aquele pobre, pobre estranho que não reconhece
lhe ponhe roupa e tudo
"quero vê-lo novo"...diz ele
Deu uma chance a chance
Cláudio Mattos
Meu personagem está triste...
O choro dele é silencioso e tímido
Até meio medroso
com medo sim...do que passou
do que já chorou e não curou
e ainda chora
Medo do medo que persegue ele até hoje
A alegria que sente é na verdade
alegoria de sua tristeza,
de tudo que foi perdido
Da vontade de ser e não ter sido
da esperança de ser que já se foi
da ilusão de querer que aquilo volte
que volte a um passado que já era
da vontade de sonhar a realidade
e acordar num sonho, no sonho de viver de novo
e de novo o que era o momento
mas, momentos passam, e alguns já foram
outros teimam em querer ficar
podem ter sido como foram mas não voltam
só dá pra transformar esse sentimento
Meu personagem tá triste e quer se livrar de sua tristeza
quer ser feliz o coitado
superar tudo isso e quem sabe finalmente viver deveras
e aproveitar no futuro o presente...
Cláudio Mattos
Até meio medroso
com medo sim...do que passou
do que já chorou e não curou
e ainda chora
Medo do medo que persegue ele até hoje
A alegria que sente é na verdade
alegoria de sua tristeza,
de tudo que foi perdido
Da vontade de ser e não ter sido
da esperança de ser que já se foi
da ilusão de querer que aquilo volte
que volte a um passado que já era
da vontade de sonhar a realidade
e acordar num sonho, no sonho de viver de novo
e de novo o que era o momento
mas, momentos passam, e alguns já foram
outros teimam em querer ficar
podem ter sido como foram mas não voltam
só dá pra transformar esse sentimento
Meu personagem tá triste e quer se livrar de sua tristeza
quer ser feliz o coitado
superar tudo isso e quem sabe finalmente viver deveras
e aproveitar no futuro o presente...
Cláudio Mattos
quarta-feira, 19 de maio de 2010
quarta-feira, 5 de maio de 2010
E hoje ?
e de hoje o que sabemos?
sabemos pois o quê?
O vírus da pressa nos contaminou
de tal maneira
que não temos mais jeito de nos olhar...
Quem somos?
Quem são estes aí fora?
o medo, agora até no olhar, medo de arriscar um sorriso diferente
mais alegre...
mais amigo.
o medo no andar distraído, que aos pouco sem chão fica
não se encontra mais lugar para esse andar
em que andar ?
em que andar fica?
subamos... (Vinícius)
subamos?
fiquemos aqui ou é melhor correr?
Quando será que a pessoa olhará de volta?
Dará algum sinal...
Uma desconstrução caindo em pé, de pé num chão sem chão
em cima de um cão, profundo, cão
pobre chão...
esmagado pela falta de um "agá", na hora tal...
Há sempre outros lugares em que podemos voar...
visitar...
mas é preciso cuidado
A primeira lição do dia: " Um bicho só é só um bicho" - (Chico B.)
Confusão na interpretação das palavras e dos seres
serás feliz...
Assim espero !
Grandes votos pra 2010 anos
Cláudio Mattos
NOTA DO AUTOR: Esse "poema" está sendo postado agora em maio/2010 porém está um pouco atrasado. Foi escrito em janeiro/2010. Texto que custou pra sair nesse blog. Mas agora taí. Espero que ...
sabemos pois o quê?
O vírus da pressa nos contaminou
de tal maneira
que não temos mais jeito de nos olhar...
Quem somos?
Quem são estes aí fora?
o medo, agora até no olhar, medo de arriscar um sorriso diferente
mais alegre...
mais amigo.
o medo no andar distraído, que aos pouco sem chão fica
não se encontra mais lugar para esse andar
em que andar ?
em que andar fica?
subamos... (Vinícius)
subamos?
fiquemos aqui ou é melhor correr?
Quando será que a pessoa olhará de volta?
Dará algum sinal...
Uma desconstrução caindo em pé, de pé num chão sem chão
em cima de um cão, profundo, cão
pobre chão...
esmagado pela falta de um "agá", na hora tal...
Há sempre outros lugares em que podemos voar...
visitar...
mas é preciso cuidado
A primeira lição do dia: " Um bicho só é só um bicho" - (Chico B.)
Confusão na interpretação das palavras e dos seres
serás feliz...
Assim espero !
Grandes votos pra 2010 anos
Cláudio Mattos
NOTA DO AUTOR: Esse "poema" está sendo postado agora em maio/2010 porém está um pouco atrasado. Foi escrito em janeiro/2010. Texto que custou pra sair nesse blog. Mas agora taí. Espero que ...
sábado, 1 de maio de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Vários poemas me vieram hoje
Vários poemas me vieram hoje
e na verdade vêem sempre
mas descartei-os, ignorei, os deixei de lado
e alguns até mesmo chutei
A esse quis dar a chance de falar
acho que quis dar a chance para mim
na verdade...
Um confusão de verdade em minha mente
me fez refletir
me fez pensar a validade e o poder de minhas palavras...
Pareciam borboletas, milhares a voar...
como alcança-las todas, e por onde...?
decidi deixar meus ares, minhas palavras
imensidão
prendê-las a um poema qualquer,
meu, talvez fosse leviano demais...pobres seriam
Sejam, quem são só não sejam minhas...
Hoje meu poema é outro, é outra, é vida...
Hoje minha escrita quer dormir mas ainda escrevo...
Vai-se lá saber a que horas despertarei...?
Novas imagens surgem...
Pensem, me façam bom poeta, achem concisão
e beleza...(talvez na zona, confusão, loucura ainda reste algo)...
Achem a mim, que já vai dormir...
Aos meus poemas digo boa noite...
Só por hoje, boa noite
Cláudio Mattos
http://www.youtube.com/watch?v=gffuqWzuHz4 - sugiro também esse video. Lindo demais!!!
Cláudio Mattos
e na verdade vêem sempre
mas descartei-os, ignorei, os deixei de lado
e alguns até mesmo chutei
A esse quis dar a chance de falar
acho que quis dar a chance para mim
na verdade...
Um confusão de verdade em minha mente
me fez refletir
me fez pensar a validade e o poder de minhas palavras...
Pareciam borboletas, milhares a voar...
como alcança-las todas, e por onde...?
decidi deixar meus ares, minhas palavras
imensidão
prendê-las a um poema qualquer,
meu, talvez fosse leviano demais...pobres seriam
Sejam, quem são só não sejam minhas...
Hoje meu poema é outro, é outra, é vida...
Hoje minha escrita quer dormir mas ainda escrevo...
Vai-se lá saber a que horas despertarei...?
Novas imagens surgem...
Pensem, me façam bom poeta, achem concisão
e beleza...(talvez na zona, confusão, loucura ainda reste algo)...
Achem a mim, que já vai dormir...
Aos meus poemas digo boa noite...
Só por hoje, boa noite
Cláudio Mattos
http://www.youtube.com/watch?v=gffuqWzuHz4 - sugiro também esse video. Lindo demais!!!
Cláudio Mattos
segunda-feira, 19 de abril de 2010
:
Imagine um verso que não fosse verso
que não roubasse a ideia de outro poeta
que não começasse de um jeito previsível
quem sabe nem começasse, nem fosse
Imagine um poema sem estrofes, nem métrica
Uma palavra só e talvez quem sabe assim
trouxéssemos uma nova leitura, uma releitura
para um novo ponto, mais um
Imagine o John imaginando um novo mundo
e sonhando demais, ou não
sabe-se lá, né?
Vamos nos reencontrar
reescrever, e quem sabe tirar do papel amassado, do lixo
as novas possibilidades de escrita
os novos encontros consonantais
As novas fases da lua...
As nossas fases de lua...
As nossas frases pra lua:
Cláudio Mattos
PS: - Escrito à noite, sem sono e com o céu.
que não roubasse a ideia de outro poeta
que não começasse de um jeito previsível
quem sabe nem começasse, nem fosse
Imagine um poema sem estrofes, nem métrica
Uma palavra só e talvez quem sabe assim
trouxéssemos uma nova leitura, uma releitura
para um novo ponto, mais um
Imagine o John imaginando um novo mundo
e sonhando demais, ou não
sabe-se lá, né?
Vamos nos reencontrar
reescrever, e quem sabe tirar do papel amassado, do lixo
as novas possibilidades de escrita
os novos encontros consonantais
As novas fases da lua...
As nossas fases de lua...
As nossas frases pra lua:
Cláudio Mattos
PS: - Escrito à noite, sem sono e com o céu.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Que tempo?
A hora. Corra. Agora, vá.
Depois não tem mais hora. Que hora? Agora.
O tempo já voa, faz tempo que ele magoa
quem mora por fora, pra dentro, faz tempo.
Cadê? Relógio, ponteiro e corre
Infância o tempo que morre
na pressa tudo vai embora, na hora
que tem de ir embora
e é rápido, não espera, pois pressa se tem
se vive vivendo na pressa
e agora não há hora pra niguém
mas ora...ora.
e você cadê?
Já foste? Já foste embora?
Quando então? Será que sabemos quando e como o tempo passa
parece que voa, some e derrepende a vida tá escassa
a infância já é outra, de outrem, da boca
No povo, nagente é que vive o tempo
No momento, no momento de agora.
só assim, só agora...
A hora...a hora..a hora. Chegou
Chegou o momento de agora
e agora?
Cláudio Mattos
Depois não tem mais hora. Que hora? Agora.
O tempo já voa, faz tempo que ele magoa
quem mora por fora, pra dentro, faz tempo.
Cadê? Relógio, ponteiro e corre
Infância o tempo que morre
na pressa tudo vai embora, na hora
que tem de ir embora
e é rápido, não espera, pois pressa se tem
se vive vivendo na pressa
e agora não há hora pra niguém
mas ora...ora.
e você cadê?
Já foste? Já foste embora?
Quando então? Será que sabemos quando e como o tempo passa
parece que voa, some e derrepende a vida tá escassa
a infância já é outra, de outrem, da boca
No povo, nagente é que vive o tempo
No momento, no momento de agora.
só assim, só agora...
A hora...a hora..a hora. Chegou
Chegou o momento de agora
e agora?
Cláudio Mattos
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Sol e só
olhe e veja a vida correndo lá fora
a foto registra o momento de agora
o momento se vive e vai logo embora
cadeiras arrastadas na casa de vó
som de viola, de voz e memória
que brincam de tudo e criam canções
canções do momento, alegram e se vão
momentos, momentos...Só neles vivemos
cantamos, sorrimos nas claves de sol
nos sóis de novembro, outubro ou janeiro
vivemos juntinhos sorrindo o agora
esperando que os três pontos não se acabem...
Cláudio Mattos
a foto registra o momento de agora
o momento se vive e vai logo embora
cadeiras arrastadas na casa de vó
som de viola, de voz e memória
que brincam de tudo e criam canções
canções do momento, alegram e se vão
momentos, momentos...Só neles vivemos
cantamos, sorrimos nas claves de sol
nos sóis de novembro, outubro ou janeiro
vivemos juntinhos sorrindo o agora
esperando que os três pontos não se acabem...
Cláudio Mattos
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Desenvolver
Encontros e lembranças...
tantas pessoas interessantes
cruzaram e voltam a cruzar seus caminhos
a cruzar a minha vida de novo..
Nostálgico, louco e feliz
me sinto num espaço paralelo
num canto escondido e que tanto conheço
um canto do meu coração
da minha alma
do meu passado que volta
e voltou
e fica assim nos meus sentimentos
como ondas...
Me sinto feliz de voltar pra essa parte da minha casa
de caminhar por espaços já trilhados.
por sentir tudo que já concluimos
Sigamos
mas sempre pudendo
achar em nós um momento pra rever tudo isso
rever toda essa vida que existiu
e rir
e sorrir
muito...
Viver apenas
Cláudio
tantas pessoas interessantes
cruzaram e voltam a cruzar seus caminhos
a cruzar a minha vida de novo..
Nostálgico, louco e feliz
me sinto num espaço paralelo
num canto escondido e que tanto conheço
um canto do meu coração
da minha alma
do meu passado que volta
e voltou
e fica assim nos meus sentimentos
como ondas...
Me sinto feliz de voltar pra essa parte da minha casa
de caminhar por espaços já trilhados.
por sentir tudo que já concluimos
Sigamos
mas sempre pudendo
achar em nós um momento pra rever tudo isso
rever toda essa vida que existiu
e rir
e sorrir
muito...
Viver apenas
Cláudio
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