Números, regras e restrições
Horários, bombas e explosões
Tudo ligado, um corpo só
Garganta presa, a força e o nó
A vida atual é estress na certa
Correria, atropelo, visando uma meta
O tiro ao alvo, chegadas partidas
Pegadas nas nuvens, cansaço, fadiga
[...]
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Mergulho
Mergulhei no som e ouvi uma flor
Cheirosa, tem cheiro e também tem sabor
Sabor de lavanda, aloe vera, amor
O som, o mergulho, o cheiro da cor
Imagens crescentes que emanam do nada
Viagens dementes, poças cheias d'água
Que molham no mundo os sapatos dos pobres
Os pobres coitados, calados e sóbrios
Cláudio Mattos
Cheirosa, tem cheiro e também tem sabor
Sabor de lavanda, aloe vera, amor
O som, o mergulho, o cheiro da cor
Imagens crescentes que emanam do nada
Viagens dementes, poças cheias d'água
Que molham no mundo os sapatos dos pobres
Os pobres coitados, calados e sóbrios
Cláudio Mattos
Sangrar
Sangro meus olhos conscientes
Rasgo meus defuntos ainda não mortos
Mortos sem emoção talvez. Pretos, inchados. Corvos
Ligo desde os cabelos a unha essa paixão incosciente
Essa vontade de gritar o que não se ouve
De bradar à lógica: Cala a boca!
De pintar o céu amarelo e verde
Sem imaginar o que foi, e o que houve
Desfaço tudo que há em mim
Jogo ao vento, rogo ao céus
Sopro meus pensamentos
e como a poeira saio voando
Pra onde? Não sei se vou
Pra que? Talvez nunca saiba
Depois que todos enloquecerem
Espero viver de novo...no vento
Rasgo meus defuntos ainda não mortos
Mortos sem emoção talvez. Pretos, inchados. Corvos
Ligo desde os cabelos a unha essa paixão incosciente
Essa vontade de gritar o que não se ouve
De bradar à lógica: Cala a boca!
De pintar o céu amarelo e verde
Sem imaginar o que foi, e o que houve
Desfaço tudo que há em mim
Jogo ao vento, rogo ao céus
Sopro meus pensamentos
e como a poeira saio voando
Pra onde? Não sei se vou
Pra que? Talvez nunca saiba
Depois que todos enloquecerem
Espero viver de novo...no vento
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