Sangro meus olhos conscientes
Rasgo meus defuntos ainda não mortos
Mortos sem emoção talvez. Pretos, inchados. Corvos
Ligo desde os cabelos a unha essa paixão incosciente
Essa vontade de gritar o que não se ouve
De bradar à lógica: Cala a boca!
De pintar o céu amarelo e verde
Sem imaginar o que foi, e o que houve
Desfaço tudo que há em mim
Jogo ao vento, rogo ao céus
Sopro meus pensamentos
e como a poeira saio voando
Pra onde? Não sei se vou
Pra que? Talvez nunca saiba
Depois que todos enloquecerem
Espero viver de novo...no vento
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