Ah esse jogo des sons e cores que aprecem na hora do amanhecer. É difícil conseguir se concentra em apenas uma coisa, um acontecimento. Considero o amanhecer mais belo que o pôr-do-sol, apesar da beleza do último ser incontestável tenho que levar em conta a grandiosidade que um amanhecer.
O pôr-do-sol é belíssimo sem dúvida. Com aquele adornado de cores todo final de tarde mais parece uma tela de quadro. Mas o que detenho a falar do amanhecer que se torna mais belo é pelo simples fato de ele emanar do nada.
Sim, som. O amanhecer emana do nada, quando todos estão em silêncio...durmindo...
Ele se faz através do canto de passarinhos, que por onde eu vou, não importa onde, eles sempre estão a entoar os mais belos concertos matinais. A coloração do céu é belíssima e brinca com nossos sentidos, pois é com o passar do tempo que o astro-rei vai aparecendo...devagarinho. E se por acaso por um instante nos distrairmos assim que voltarmos a olhar para o infinito vai paracer mais claro, mais cheio de vida...
Ele vai se enveredando na vida do mundo e avisando a quem dorme que é hora de viver, de levantar e de sentir o mundo.
É como um aviso para os esquecidos. Um puxe-avante para durminhocos. Um toque leve na face para os animados. Um beijo dulssíssimo para os poetas e apaixonados e covenhamos esse dois últimos são sînônimos de uma vida inteira.
E como uma vida inteira ele se faz presente em nós todos os as noites que se torna dias, e noites que se tornam dias, e noites que se tornam dias...
Não me esquecerei jamais do "pôr"´. Quem sabe noutra manhã escreva sobre seu modo de se inflintrar na minha vida.
O amanhecer é belo por acordar os mortos e por ser silencioso.
O amnhecer é belo por ser graciosamente divino e divinamente gracioso na mesma manhã.
Que tal amanhã...!
Cláudio Mattos
PS:Escrito em 27/02/2009, provavelmente bem tarde da noite
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