terça-feira, 22 de maio de 2007

SEM PLANO SENTIDO


Cláudio Mattos

Havia um plano num papel preto, um plano qualquer... Deixou de ir até onde mas não pode, e se a árvore pensares que não é tua amiga, enganado estás...A morte é simples, como um plano, fundo e preto, escuro e vazio, assim, apagamos e amassamos o papel que será jogado num lixeiro verde, por uma mão estranhamente longa com objetivo de ir, ir além da loucura, do não se ter sentido. Porque para explicar a loucura e a falta de sentido, é preciso ser realmente, planamente louco. Na loucura do não saber, beber a água, e nadar nela, imaginação do nada, nada do seco, seco do molhado inverso do oposto, branco e preto, longe tão longe onde os coqueiros não mais existem, onde a Terra é loura e a lua é o queijo coalho que a cada refeição, olhamos para o céu e dizemos que na verdade estamos vivos na cadência de viver...Sendo guiado pelo som...um guia diferente... e de repente nunca...nunca mais esperaremos...


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