Cláudio Mattos
Tento fugir para um local não definido em minha mente. Desejo conhecer esse lugar, entende-lo... Esse lugar é aonde mais quero estar mas não consigo vê-lo, vou me aproximando e sua margem vai se afastando devagar... Penso e escrevo calmamente numa noite cinzenta, chuvosa, fria, tão feia que nem minha querida lua que havia se enfeitado toda, não consegui vê-la. Seu brilho fora coberto. As nuvens apenas cumpriram sua triste tarefa ao apagarem aquela imagem tão pura e avassaladora. Crio coragem para ir em busca de meu caminho... Ainda preciso decifrar o mistério do meu caminho para poder seguir em frente... Mas ao escrever já estou com metade do mistério resolvido pois entro e tiro toda a essência da segunda maior máquina da humanidade, igualado ao sentimento sentido no momento pela maior de todas: O CORAÇÃO... Ele sim é o nosso sincero e único guia... O único que podemos verdadeiramente CONFIAR...
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